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Nostalgia Cinza

Sobre contradições, felicidade e reflexões


Eu acabei decidindo ser feliz por mim mesma. Se importar demais sempre custou caro. Sorrir forçadamente sempre machucou muito. Acabei tendo que me acostumar com ausências e alguns lugares ocos. A vida é assim; quando nos acostumamos com a presença de alguém, essa pessoa acaba indo embora. Parece até aquela tal de teoria da conspiração. Acabei percebendo que olhar mais no espelho pode ajudar sim a auto-estima. Às vezes esse maldito espelho também pode causar uma bela dor de cabeça, mas fazer o que? É a vida. Acho que sempre vou ser esse poço de carência e confusão, uma coisa inevitável. Decidi conviver com isso. Essa busca incessante pelo estúpido “eu interior” está acabando comigo. Vivo tentando me entender, tentando achar alguma resposta para essa pessoa complicada que sou e sempre acabo voltando para a estaca zero. É frustrante. Inevitável.
Acabei percebendo que as pessoas nunca vão nos entender como realmente queremos que elas entendam. Às vezes sou eu, também existe essa possibilidade. Quem sabe sou a única pessoa complicada o suficiente para ter vontade de desistir de mim mesma de vez em quando? Vai saber… Ou não. Às vezes não sou a única. Digo que aprendi a conviver comigo mesma, minto sobre a felicidade e me conheço bem o suficiente para saber que amanhã mesmo vou estar questionando Deus e o mundo por não colocar uma pessoa que presta na minha vida para me fazer rir. Acabo me perdendo em meio a tantos pensamentos, tanta coisa que queria escrever mas esqueço por conta de uma mente perturbada. Digo que não sinto falta das pessoas mas a verdade é que daria o mundo para ter algumas de volta. Digo que não ligo para o fato de ser bem sozinha quando de vez em quando preciso de um abraço ou outro. Que peça essa vida pregou em mim, hein? Fazer logo a garota do coração de gelo se sentir toda sentimental e carente. E essa coisa de dizer que sou a garota do coração de gelo? Oras, meu coração bate como o de qualquer outra pessoa e sangra também.
De vez em quando tenho vontade de jogar tudo pra cima, arrumar minhas coisas em uma mala só e ir embora sem me despedir de ninguém. Sem satisfações, amarguras e inseguranças. Tentar ser feliz dá trabalho, essa busca incessante cansa. Acho que no final do dia, só queremos e acreditamos que a felicidade é algo... Inevitável.

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Laura Brand. Editora, jornalista, produtora de conteúdo e apaixonada por contar histórias. É apaixonada por livros e acredita que cada página guarda uma história incrível que merece ser contada. Atualmente você pode encontrá-la falando sobre narrativas por aí, contando histórias escritas e ajudando a transformar sonhos em livros.

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